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DICAS DE SEGURANÇA
VIAJANDO EM GRUPO - Quando você pensar em viajar com seu grupo, é sempre bom que se faça um "briffing"(obter informações) antes da viagem e para facilitar este bate-papo aqui vão algumas dicas:

26 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE MOTOS

1 - Motos não foram feitas para cair. Essa é uma besteira ouvida em toda parte com aquela desculpa de que “se tirar do cavalete ela cai!”. Pra quem não sabe, moto em latim significa MOVIMENTO, ela precisa se movimentar para ter equilíbrio. Parada ela não é moto, por isso cai!

2 - Motociclista é corajoso. Só se for louco! Todo ser vivo tem medo, o medo protege do desconhecido. O que faz uma pessoa ser motociclista é conhecer seus limites e da moto e isso é entendido como coragem. Mas basta uma barata voar por perto que a coragem acaba!

3 - Moto é perigosa. Não é não! Tenho duas motos paradas na garagem da minha casa e elas não morderam ninguém até hoje. Perigosas são as pessoas!

4 - Moto é legal no verão! Engana-se quem pensa que ter o sol saariano esturricando sua pele é gostoso. O verão é uma estação complicada porque o calor é inimigo dos equipamentos de proteção. Quanto mais frio, mais a gente se equipa.

5 - O equipamento de proteção é o item mais importante. Na verdade o fator decisivo na segurança é a atitude, a forma preventiva ao pilotar. Depois a qualificação técnica (saber como reagir) e se tudo isso falhar aí sim entra o equipamento. Mas deve-se sempre usar os equipamentos porque representa sua proteção passiva.

6 - Moto e a poluição. No século 21 ainda tem gente que afirma que moto polui mais que carro. Isso foi 20 anos atrás por causa de um erro na legislação, que – pra variar – esqueceu de incluir as motos. Um carro de 20 anos atrás também polui mais que hoje. Atualmente as motos emitem muito menos poluentes do que um carro.

7 - Usar o freio dianteiro faz a moto capotar. Só se for na cabeça oca do instrutor de moto-escola. Sem usar o freio dianteiro a moto perde mais de 70% de capacidade de frenagem. É preciso usar os dois freios ao mesmo tempo.

8 - Se usar o freio traseiro na curva a moto derrapa. Outra bobagem nascida nas bicicletas. Pneu de bicicleta é muito fino e duro, o atrito é precário. Frear uma bike na curva é quase certeza de chão. Mas na moto o pneu traseiro é feito para deformar na curva e dar mais área de contato. O que não pode é frear o dianteiro na curva, senão a moto levanta.

9 - Usar óleo dois tempos na gasolina ajuda a lubrificar o carburador. Aff, felizmente hoje a maioria das motos são injetadas e essa bobagem acabou. Mesmo em motos carburadas não é necessário e o óleo na gasolina gera depósito de carvão no pistão, que custa bem mais caro para limpar do que um carburador emperrado.

10 - O óleo é o sangue do motor. Verdade! Se a gente pudesse trocar de sangue uma vez por ano viveria muito mais e mais saudável, mas não dá. Por isso temos rins, fígado e medula óssea para manter nosso sangue sempre no nível e limpinho. No caso do motor é só a PRIMEIRA troca com 1.000 km, as demais podem ser feitas no período indicado pelo manual. Se o uso for intenso, ok, pode antecipar uns 500 km. Mas a cada 1.000 só gera despejo de óleo usado e embalagem no meio ambiente. Aí sim a moto polui mais que carro.

11 - No piso molhado é queda certa! Se fosse assim não existiria um motociclista vivo nos países tropicais. Piso molhado é menos aderente, claro, mas não precisa exagerar. Os das motos pneus são feitos para dar aderência no seco e no molhado. mas as distâncias de frenagem aumentam, por isso basta reduzir a velocidade.

12 - Em moto esportiva é melhor esvaziar os pneus. Nem sempre! Se for usar a moto na estrada a calibragem é a original de fábrica – que já leva em conta com ou sem garupa. Só em autódromo é preciso esvaziar um pouco para aumentar a deformação nas curvas. Mas a medida exata depende de cada um.

13 - Óleo usado de motor é bom para a corrente. Só se for para sujar a roupa. A corrente precisa lubrificação sim, mas o ideal é óleo fino ou graxa branca ambos em spray. Quanto mais aderente for melhor.

14 - Depois da chuva precisa lavar a corrente com querosene. Não!!! Os solventes retiram a lubrificação permanente das correntes dotadas de retentor. Para limpeza é melhor óleo diesel que por ser óleo não danifica os retentores.

15 - A cada troca do pneu traseiro troca-se um dianteiro. Também é papo furadíssimo. Faça as contas: se o pneu traseiro for trocado com 15.000 km o pneu dianteiro terá os mesmos 15.000 km, afinal eles andam juntos. Aí o sujeito coloca um pneu traseiro novinho e deixa o dianteiro usado. Quando essa moto rodar mais 5.000 km terá um pneu traseiro ainda novo, tracionando bem e um pneu dianteiro com 20.000 km sem condições de rodar. Deixe de ser pão duro e troque sempre os dois!

16 - Óleo sintético prolonga os períodos de troca. Nada disso! Quem determina o período de troca é o fabricante da moto e não do óleo! E óleo sintético só se for específico para uso em motos! Óleo de carro não serve pra moto.

17 - Escape barulhento é mais seguro. Outra teoria furada. A informação visual é muitas vezes mais eficiente que a auditiva. Ser visto é infinitamente mais eficiente do que ser ouvido. Dentro do carro, com o rádio ligado e vidros fechados o motorista não focaliza de onde vem o som.

18 - Pneu traseiro mais largo é mais estável. Sempre aparece alguém comentando: "nossa, coloquei um pneu mais largo e melhorou muito!". Houve melhora sim, mas na verdade é porque tirou um pneu gasto e colocou um novo e não por causa da medida!

19 - Na chuva é bom esvaziar os pneus. Não, de forma alguma! Com o pneu murcho os sulcos (os desenhos) diminuem e perdem capacidade de escoamento da água. A calibragem original já prevê o uso na chuva.

20 - Quando o pneu dianteiro gasta mais de um lado é sinal de desalinhamento da moto. Nem sempre! Esse desgaste não deveria aparecer, porque se chegou nesse nível o motociclista passou muito do ponto de trocar o pneu. Na verdade esse desgaste é causado pela inclinação das ruas. Elas são levemente inclinadas para escoar a água da chuva e causa atrito maior sempre de um lado do pneu.

21 - Motores flex precisam sempre usar os dois combustíveis para limpar os injetores. Nada a ver. O que as fábricas recomendam e evitar usar 100% de etanol porque as motos não tem sistema de partida a frio como nos carros. Mas mesmo em regiões muito frias, com 100% de etanol os motores flex funcionam sem problema.

22 - Ao passar ao lado de caminhões o vácuo pode te puxar para baixo! Impossível! Só se a moto e o motociclistas juntos pesarem menos que uma folha de papel. O que acontece de fato é que caminhões deslocam muito ar pelas laterais. Ao ultrapassar um caminhão na estrada o motociclista vai sentir um deslocamento lateral, mas não será sugado para baixo. O mesmo acontece quando o caminhão vem em sentido contrário: ao passar o motociclista sente um empurrão lateral, mas não sairá voando!

23 - Pedestre na faixa tem prioridade! Sim, mas as campanhas de trânsito esqueceram de esclarecer que um motociclista não pode ficar parado no meio de um cruzamento esperando o pedestre atravessar. Nos cruzamentos as motos ficam muito expostas. Os pedestres precisam todo nosso respeito, mas com critério e só pare a moto perto da calçada para se proteger de quem não previu essa parada.

24 - Garupa e baús (top case). Sempre que levar alguém na garupa lembre que terá uma massa extra colocada sobre o eixo traseiro. Isso altera o comportamento da moto, que fica menos estável e os espaços de frenagem aumentam. No caso do baú é pior, porque a massa fica deslocada para atrás do eixo traseiro provocando uma alavanca que desestabiliza a dianteira da moto. Respeite os limites de carga do baú e quando estiver carregado respeite os limites de velocidade indicado pelo manual do fabricante do baú.

25 - No corredor do trânsito siga os motoboys. Nada disso! Primeiro porque os motociclistas profissionais tem muito mais experiência e segundo porque alguns passam tocando o terror em cima dos motoristas que podem se vingar no próximo que vier, justamente você!

26 - Listas da Internet. Por fim, não confie em tudo que lê em fóruns e redes sociais. Hoje tem muita gente se passando por instrutor de pilotagem. Antes de acreditar em qualquer lista verifique o histórico do autor!



NA ESTRADA - Duas ou mais motos não devem dividir a mesma faixa da estrada (andar lado a lado). Se o grupo rodar em fila, deve-se manter uma distância mínima entre as motos, proporcional à velocidade.
A formação do grupo deverá ser em duas filas indianas, paralelas e intercaladas, evitando-se o emparelhamento de motos.
Todos os participantes do grupo devem estar sempre visualizando a motocicleta da frente e de trás. Desse modo, evitar-se-á uma dispersão.
Tenha sempre em mente que seu companheiro que vem atrás nunca sabe quando você vai freiar até ver sua luz de freio acender, portanto facilite, sempre dê uma ou duas "beliscadas" no freio antes de freiar propriamente, isso poderá evitar um acidente!
Quando estiverem duas ou mais motos, a moto da frente deverá estar sempre na esquerda da pista, pois ela estará em breve preparando uma ultrapassagem e sua visão será melhor na esquerda, se você vem logo atrás, não ultrapasse a da frente próximo de uma ultrapassagem de veículo porque a atenção do piloto estará no trânsito de sentido oposto e é bem provável que ele não perceba você entrando pela esquerda dele.

LÍDER DE PERCURSO - Motociclista que irá à frente do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do líder: conhecer melhor o trajeto a ser percorrido, ser experiente.
Atribuições do líder: manter a velocidade previamente acertada; sinalizar ao grupo eventuais obstáculos; alertar sobre as paradas combinadas.

FERROLHO - Motociclista que irá na última posição do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do Ferrolho: possuir moto dentre as de melhor desempenho no grupo, ser experiente.
Atribuições do Ferrolho: zelar pela unidade do grupo, procurando evitar que ocorra espaçamento acentuado entre as motos do grupo; avançar de sua posição até o líder de percurso, caso haja necessidade de avisá-lo acerca de eventuais emergências ou situações que venham a alterar qualquer procedimento anteriormente acordado; orientar o grupo quanto ao seu correto posicionamento na faixa de rolamento.

OBSERVAÇÕES - Líder de percurso não deverá ser ultrapassado. No entanto, havendo a intenção de um ou mais membros de "dar uma esticada", deverão sinalizar tal procedimento ao líder mediante uma buzinada ou aceno característico, devendo retornar a sua posição no grupo ou parar no próximo ponto previamente combinado.
Ao líder de percuso não é permitido "dar uma esticada", já que é ele o responsável pela manutenção da velocidade combinada.
Qualquer membro poderá se deslocar até o líder ou ao Ferrolho para comunicar eventual necessidade de interrupção do percurso

CAPACETES - A escolha de um capacete não deve se ater tão sómente ao estilo de sua moto, mas principalmente ao uso que você for dar a sua moto. É de praxe que pilotos de motos tipo custom usem capacetes abertos e de motos esportivas usem capacetes fechados, mas essa não deve ser a regra apesar de que para todos o estilo conta muito!

CAPACETE ABERTO - O uso na cidade da moto é tão perigoso quanto o uso em estrada, apesar da velocidade na cidade ser menor, por isso é normal se flexibilizar o uso de capacetes abertos na cidade até mesmo porque esses são menos quentes, especialmente no verão tropical, porém o código de trânsito obriga o uso de óculos "apropriados" em caso de capacetes abertos. Essa expressão não define claramente que tipo de óculos, mas na mão de um policial essa regra pode complicar seu passeio, é claro que o mesmo vale na estrada, mas se você estiver com um óculos que faça o contorno do rosto, isto é, que seja arredondado isso facilitará a visão especialmente porque você não vai ficar lacrimando pela ação do vento e pode ser um bom argumento junto ao policial "exigente".

CAPACETE FECHADO - O uso na estrada da moto sugere que se tenha mais precauções em função da velocidade ser maior e do trânsito dos outros veículos. O uso do capacete fechado é sempre mais aconselhável por ser muito mais seguro que o capacete aberto, mas a escolha do capacete fechado precisa obedecer uma regra básica sob pena de poder ser até mais perigoso que um aberto: Ele precisa SER JUSTO NA CABEÇA. E como saber se está justo ou não?

Justo na circunferência da cabeça, a numeração do capacete é dada por essa medida (pegue uma fita métrica e messa sua cabeça envolvendo a cabeça da testa até a nuca isso facilitará saber seu tamanho. Muitos capacetes importados vem com essa medida em polegadas para você converter centímetros em polegadas multiplique a medida de centímetros por 0,393701 e se você tiver a medida em polegadas e quiser saber seu equivalente em centímetros multiplique por 2,54;
Justo nas laterias (bochechas apertadas contra a espuma) o normal é suas bochechas ficarem apertadas o capacete só não pode ficar apertado na circunferência da cabeça senão você não aguenta meia hora!
Quexeira (parte frontal do capacete) afastada no mínimo 2,5 cm de seu queixo; OBS: para vereficar se o capacete está justo ou não peça para que alguém empurre-o pela quexeira, o capacete não pode tocar seu queixo se isso acontecer experimente outro modelo ou um tamanho menor pois em um impacto no chão seu capacete poderá fraturar seu maxilar e é justamente essa a finalidade do capacete fechado proteger o rosto e o maxilar do piloto contra choques;
Cinta: ela deve ficar justa abaixo do queixo sem sufocar, devendo fixar o queixo de baixo para cima e não de baixo para trás;
Altura do capacete é a medida que ele tem de cima até as laterais (próximo ao ombro), ser alto é mais seguro, pois em uma queda ele firma junto as proteções de ombro do macacão e diminui o movimento da cabeça para os lados, evitando possíveis fraturas de cervical.